São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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Atriz dirigirá Sharon Stone
ADRIANE GRAU
Primeiro foi a gravidez de uma namorada de Nicholson, que, em 1990, pôs fim ao casamento de 17 anos. No ano passado, foi a recusa de Ted Turner, chairman da CNN e vice-presidente da Time Warner, em levar ao ar "Marcas do Silêncio", estréia da atriz na direção. Durante a estréia norte-americana do longa, no Festival de Cinema do American Film Institute, no ano passado, a atriz falou, em entrevista à Folha, que só havia feito o filme porque achava a história impressionante. "Nunca havia pensado em explorar o assunto só por causa da polêmica." Experimentar a direção foi, segundo ela, um passo natural em sua carreira. "Foi só cruzar meus dedos e saltar no vácuo." Segundo Huston, a rejeição do filme por ordem direta de Turner é apenas um "não" a mais entre os muitos que escutou. "É terrível ser atriz. Na verdade, tudo se resume ao meu visual." "Marcas do Silêncio" acabou sendo exibido duas vezes no canal de TV a cabo norte-americano Showtime, em dezembro de 96. Prova de que incesto e sexo envolvendo menores continua tabu nos EUA é a recente censura de "Lolita". O diretor Adrian Lyne não conseguiu distribuidor para o filme, baseado em livro de Vladimir Nabokov, sobre um padrasto que seduz a enteada de 12 anos. Huston está agora em Paris, atuando em "Cinderela". No próximo ano, estréia "Breakers", filme em que ela interpreta uma trambiqueira que arma um casamento milionário para a filha. Disposta a dirigir novamente, a atriz se prepara para rodar "A Cup of Tea", filme em que também atuará. Kristin Scott-Thomas e Sharon Stone estão no elenco do longa, sobre um triângulo amoroso em Nova York, durante a Primeira Guerra Mundial. Texto Anterior: Anjelica Huston é John nos piores momentos Próximo Texto: Gibson e Roberts dividem paranóia Índice |
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