São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 1997 |
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TRECHO "Caim: Eu te arrebento os ossos! Abel: Mãe! Mãe... ele quer me dar uma porrada! Eva: Mas o que deu em vocês? Abel... Caim... Sempre brigando, vocês dois! Vocês não têm vergonha! Abel: Mãe, Caim não me deixa rezar ao meu Deus e Senhor. Caim: Rezar a Deus, ele diz... esse rufião! Vai fazer fofoca contra mim. Abel: Não é verdade! Eva: Chega! Caim, abaixa esse pau! E você, Abel, pare de falar mal do teu irmão pra Deus! (ao público:) Desculpem... eles me interromperam... Esses filhos são terríveis!... Um dia acabam se matando. Onde eu parei? (...) Abel: Manhê, Caim tá me dizendo besteiras! Caim: Eu digo sim, porque você é uma bichona, não gosta de mulheres! Prefere trepar com as cabritas! Abel: Nada! Você é que trepa com as cabritas! Caim: Sim, mas eu vou só com as fêmeas, você vai também com os machos! Eva: Chega, rapazes, vocês me encheram! Quando seu pai voltar, vocês vão ver! (ao público:) Desculpem de novo. Onde eu parei? extraído da peça "Diário de Eva", de Dario Fo e Franca Rame Texto Anterior: Peças do comediógrafo consentem o improviso Índice |
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