São Paulo, sábado, 11 de outubro de 1997
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Debate discute a herança de Kafka

DA REDAÇÃO

"Penso que a literatura reflete a vida. Mas, quando se trata de Kafka, a vida reflete a literatura." Com esta frase, o professor do Departamento de Literatura Hebraica da Universidade de Jerusalém (Israel) Gershon Shaked abriu o evento "A Herança de Kafka e a Criação Literária Moderna: um Debate Crítico", que aconteceu dia 6, na Folha.
Promovido pelo jornal e pela Associação Universitária de Cultura Judaica, o evento contou com a participação do poeta Haroldo de Campos, do professor aposentado do Departamento de Arte Dramática da ECA-USP Jacob Guinsburg e do poeta e ensaísta Nelson Ascher, da equipe de articulistas da Folha, que mediou o debate.
Shaked falou da diferença entre a visão que se tinha de Kafka antes e depois do Holocausto. Segundo o professor, Kafka era visto como um autor surrealista. "Mas, depois do Holocausto, foi considerado realista." Guinsburg chamou a atenção para fato de a obra de Kafka ter virado ícone da condição judaica. Campos falou da abordagem do mal na obra do escritor.

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