São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997 |
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'Divergência não é problema'
ANTONIO CARLOS SEIDL
"A visita do presidente Clinton acontece num momento oportuno, quando as duas maiores economias do hemisfério buscam convergências que serão fundamentais no processo gradual das negociações que vamos ter nos próximos anos para a integração do Mercosul com o Nafta." Para Korn, o contencioso na área do comércio bilateral -a queixa do Brasil contra as barreiras à entrada de produtos brasileiros nos EUA- poderia ser resolvido mais amplamente com a eliminação das tarifas entre o Mercosul e o Nafta. "De uma forma mais ampla, as relações entre o Brasil e os EUA são muito positivas. Existem divergências no que diz respeito à intensidade do processo de formação da Alca, mas os EUA têm de respeitar as diferenças que existem nos estágios de desenvolvimento entre o Brasil e outros países da América do Sul e os EUA." Korn diz que os EUA poderiam dar um sinal positivo para a integração comercial do continente, retirando gradualmente as barreiras não-tarifárias e obstáculos para a expansão do comercio bilateral, tais como a necessidade de uniformização de procedimentos alfandegários e certificados fitosanitários para a agropecuária. (ACS) Texto Anterior: Brasil dá mais lucro às múltis norte-americanas Próximo Texto: GLOSSÁRIO Índice |
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