São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997
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Mais esforço

ANGÉLICA BANHARA

Uma nova fase está começando nas academias: a da eficiência. A tendência é ter aulas menos coreografadas e exercícios mais intensos, um tipo de "ginástica de resultados",
A aeróbica explodiu no Brasil em 1987 e teve seu período de ouro até 90. Em 91 despontou o "step". Os dois últimos anos foram de transição: mais gente nas salas de musculação, novas aulas e apostas frustradas.
Agora ganham cada vez mais adeptos as recentes aulas de bike class (ou spinning), boxe, localizada "turbinada", circuitos mais variados (aula intensa com várias estações de exercícios aeróbios e localizados) e o "bodypump" (tipo de musculação em sala de aula).
Maria de Castro, diretora técnica das academias Runner, acredita que as mudanças mostram um aluno mais exigente. "Antes, muita gente fazia ginástica por fazer. Hoje, as pessoas estão preocupadas em ver o resultado disso."
As aulas de ginástica são compostas por dois pontos básicos: complexidade (movimentos mais fáceis ou difíceis) e intensidade (exercícios que cansam mais ou menos). A tendência é de exercícios mais intensos, com baixa complexidade.
O diretor técnico da Companhia Athletica, Fábio Saba, afirma que as aulas ficaram mais seguras e eficientes. Com movimentos simplificados, diminuem as chances de o aluno cair e se machucar. E a eficiência aumenta ao individualizar o trabalho.

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