São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997
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Negócios de PESO

DA REDAÇÃO

A roupa não entra, o doce engorda, o anel precisa ser alargado, a poltrona do cinema é apertada. Os gordinhos reclamam de que nunca têm vez e que as empresas se esquecem de oferecer produtos e serviços adequados ao seu tamanho e às suas necessidades. Mas há uma parcela de empresários que descobriu o potencial desses consumidores, que representam cerca de 22% da população brasileira, segundo o Grupo de Obesidade da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
E não são academias de ginásticas, vendedores de kits de emagrecimento e spas, que tentam inserir os obesos nos padrões oficiais de beleza. Entre os empreendedores que fazem sucesso na contramão dessa tendência, estão empresas de eventos para a turma da pesada, confecções e lojas de calçados que produzem tamanhos extragrandes e até agências de modelos. Todos garantem ter descoberto um negócio de peso.

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