São Paulo, domingo, 12 de outubro de 1997 |
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Obesos viram novo alvo
CARLA NASCIMENTO
As comerciantes Meire Festa, 32, e Ivani Rodrigues, 52, se incluem nesse rol. Pesando "perto dos 130 kg", elas começaram fabricando as próprias roupas. A iniciativa deu origem à loja de confecções Gordoidão, em São Paulo. Hoje, elas registram faturamento mensal de R$ 15 mil. A dona de joalheria Leila Laura Letizio, 42, mudou seu público-alvo por acaso. Ela afirma ter notado uma grande procura de clientes obesas por jóias e bijuterias em tamanho grande e pelo serviço de ajuste nas peças. Não pensou duas vezes: abriu uma loja especializada para essas consumidoras, a Pronto-Socorro da Prata. "Em cinco anos, o negócio cresceu 50%." As empresas de alimentos com baixas calorias também dizem ter motivos para comemorar. Clara Birsztein Kanner, 34, entrou há sete anos para o comércio de produtos "light", quando abriu a doçaria No Limits. "O mercado só tende a crescer. Metade da clientela é de gordinhos", afirma. Apesar de não haver muita concorrência, nem sempre os negócios que envolvem produtos especiais trazem lucro rápido. "O retorno leva alguns anos", diz Dajed Carlos Dakessi, 40, sócio da Kessy Calçados, que vende sapatos em tamanhos maiores (até o 40 para mulheres e até o 52 para homens). Onde encontrar: Gordoidão: (011) 871-3790; Kessy Calçados: (011) 6959-4354; No Limits: (011) 816-6935; Pronto-Socorro da Prata: (011) 263-5189. Texto Anterior: Produtos atendem perfil de gordinhos Próximo Texto: Empresas agenciam modelos e atores obesos Índice |
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