São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Brasil recebe nova medicação
JAIRO BOUER; LUCIA MARTINS
Até agora, os brasileiros que precisam dessas medicações só dispunham dos serviços de importação. Eles trazem os remédios dos EUA (onde já estão aprovados pelo FDA há cerca de um ano). O novo inibidor de protease que chega é o nelfinavir, que é uma medicação bastante potente, mas pode ter efeito limitado se for usado após outro inibidor de protease (pela resistência provocada). No Brasil, já existem três tipos de inibidor de protease: ritonavir, indinavir e saquinavir. Para os pacientes mais graves (que têm que iniciar imediatamente o uso do coquetel), muitos médicos estão optando pelo esquema que hoje consideram mais potente: saquinavir e ritonavir com mais um inibidor de transcriptase reversa (atua na fase inicial) ou nelfinavir com dois inibidores de transcriptase reversa. O nelfinavir não parece induzir resistência aos demais inibidores de protease. Nova classe Os outros dois remédios também atuam sobre a transcriptase reversa mas têm mecanismo de ação distinto e se ligam a outro local dessa enzima -o nome do grupo é inibidores não-nucleosídeos. Os dois que chegam ao Brasil são a delavirdina (Rescriptor) e a nevirapina (Viramune). Como atuam de outra forma, podem ser uma saída para 'driblar" a resistência de alguns tipos de HIV. (JB e LM) Texto Anterior: Nova mistura tem 4 drogas Índice |
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