São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Procura por brinquedos cresce até 50%
FÁTIMA FERNANDES
Algumas lojas de brinquedos chegaram a faturar até ontem 50% a mais do que em igual período de 1996. O número de peças também cresceu 50%. Levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP) constatou, no entanto, que as vendas em geral caíram 6%, em média, na primeira semana de outubro na comparação com as de igual período do ano passado. A pesquisa abrangeu 300 pontos-de-venda do comércio em geral na região metropolitana de São Paulo. As lojas de brinquedos, segundo a federação, participam com menos de 1% do faturamento total do varejo. O movimento do comércio neste início de outubro -especialmente no final de semana-, segundo a federação, ficou concentrado nas lojas de brinquedos. A BJ Toys, com quatro pontos-de-venda em São Paulo, faturou na primeira semana deste mês 50% a mais do que em igual período de 1996. A estimativa da rede no final de semana era encerrar o domingo com apenas 20% do estoque reservado para o Dia da Criança. "A venda pegou fogo", diz Eduardo Pedro, sócio-diretor da Brinquedos Laura, com seis lojas. Ele conta que a loja faturou na primeira semana de outubro 20% a mais do que em igual período de 1996. A venda física cresceu 50%. A Ri Happy, rede com 27 lojas, informa que o faturamento na semana da criança cresceu 7% na comparação com o de igual período do ano passado. Em unidades, o aumento foi de 15%. "Esse ritmo de venda está parecido com o do primeiro ano do Real", diz Ricardo Sayon, sócio-diretor. A expectativa da rede era desovar até ontem no mínimo 50% do estoque adquirido para o Dia da Criança. A Lojas Americanas, com 108 lojas, informa que o faturamento da rede subiu 10% na primeira semana de outubro sobre o de igual período do ano passado. Pelo ritmo de consumo da semana, a rede previa vender até ontem 80% do estoque de 5 milhões de peças para o Dia da Criança, informa Marcelo Roffé, gerente. Boa parte dos consumidores optou pela compra de brinquedos baratos, que custam até R$ 30. E, ainda assim, parcelou a compra em até três vezes. Na Ri Rappy, o pagamento com cheque pré-datado chegou a representar 95% do faturamento da rede. Na PB Kids, que tem 16 lojas, a venda a prazo representou 65% da venda, e na Preçolândia, 50%. Texto Anterior: Mercado deve distinguir público Próximo Texto: Venda de eletroeletrônicos cai 7,1% no início de outubro Índice |
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