São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 1997 |
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Sérgio vive um dia especial 'em casa'
ARNALDO RIBEIRO
Líder da terceira defesa menos vazada do Brasileiro, com 19 gols sofridos, ao lado do Flamengo, o goleiro, que foi execrado no Palmeiras e ainda tem o passe preso ao clube, disse que viveu "um dia especial". "Mostrei as minhas qualidades e provei que as pessoas podiam ter confiado no meu trabalho aqui no Palmeiras, que é minha casa", afirmou, após trocar a camisa com o goleiro Velloso, que começou a jogar com ele. Sérgio foi goleiro titular do Palmeiras, que venceu o Paulista e o Brasileiro de 1993. (AR) * Folha - Qual a emoção de atuar contra o Palmeiras, clube que o revelou, no Parque Antarctica? Sérgio - Fui criado aqui e queria ir bem contra o Palmeiras. Felizmente consegui. Foi um dia especial e excepcional na minha vida. Folha - Você quase foi expulso do clube, era muito criticado pelos torcedores ... Sérgio - Isso já passou. Não quero lembrar disso. Hoje, consegui dar a volta por cima. Folha - Mas você ainda pertence ao Palmeiras. Você nem tem o preço do passe fixado. Sérgio - É. Estou emprestado à Lusa até dezembro sem o passe fixado. Isso pode até me prejudicar, mas os diretores dos dois clubes são capazes e vão escolher o melhor para mim. Folha - Você não acha que a Lusa atuou muito recuada? Sérgio - O Palmeiras precisava mais da vitória do que a gente. Fomos para segurá-los. Aqui, é difícil vencê-los. Para nós, o empate teve sabor de vitória. Folha - Qual o motivo da áspera discussão que você teve com o zagueiro César na partida? Sérgio - Faz parte. Eu errei um tiro de meta, e ele reclamou. Errar, todo mundo erra. Mas foi bom para manter o time ligado. Texto Anterior: Treinador coloca culpa no inconsciente dos atletas Próximo Texto: Flu faz ação contra despacho, mas perde Índice |
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