São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 1997 |
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Iris libera utilização de fuzis e metralhadoras por seguranças
ABNOR GONDIM
"Esse é um assunto encerrado", disse o ministro ontem, ao ser perguntado sobre a decisão do diretor da Polícia Federal, Vicente Chelotti, de vetar a utilização dos fuzis e metralhadoras. Iris explicou ao Ministério das Relações Exteriores que Chelotti não autorizou o porte das armas porque tem competência apenas para liberar o porte de armas leves, como revólveres e pistolas. Rezende foi consultado na sexta-feira passada pelo ministro Luiz Felipe Lampreia (Relações Exteriores) em uma operação diplomática armada para atender os apelos da Embaixada dos EUA. Antes de viajar para a Índia, na quinta-feira passada, o diretor da PF havia liberado apenas portes provisórios para 300 revólveres e pistolas solicitados pela segurança de Clinton. Chelotti só retorna ao Brasil no próximo dia 22. O diretor interino da PF, Wantuir Jacine, enviou na sexta-feira nota explicativa com as razões legais para o fato de o pedido dos norte-americanos não ter sido aceito por Chelotti. Empurra-empurra Segundo Jacine, o decreto nº 55.649/65 estabelece que cabe ao Ministério do Exército autorizar o "manuseio e desembaraço" de armas de uso militar, como fuzis e metralhadoras. A assessoria do Ministério do Exército negou tal informação. Segundo um assessor do Exército, a segurança relativa à visita de Clinton ficou sob a responsabilidade da Polícia Federal. Segundo a assessoria do Exército, o decreto citado pelo delegado da PF é relativo apenas a armas importadas e não trata de armas trazidas por seguranças de autoridades estrangeiras. Texto Anterior: Documento do PC do B pede que Bill Clinton vá embora do Brasil Próximo Texto: Diferenças impedem assinatura de três acordos na Venezuela Índice |
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