São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 1997 |
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Souza vê garra em excesso
FÁBIO VICTOR
"Não tem o que fazer; estamos dando tudo. Talvez essa vontade excessiva em acertar esteja gerando intranquilidade e atrapalhando o time na hora de tocar a bola e finalizar", afirmou. O jogador recusou o rótulo de "corpo mole". "Estou tranquilo, pois tenho certeza que estou dando o meu máximo pelo time. Tenho família para sustentar e um caráter para zelar. Estou até me sacrificando. No segundo tempo do jogo contra o Paraná, cheguei a jogar de volante." O meia chegou a desafiar os críticos: "Quem achar que não sirvo para o Corinthian vá à diretoria e peça minha cabeça, falem para me vender ou emprestar. Só não posso aceitar tudo isso, pois jamais faria corpo mole. Isso não existe". É também o segundo mais acionado (40,7 bolas recebidas por jogo), atrás apenas de Silvinho (41). Culpada ou não pela campanha corintiana, a intranquilidade a que se refere o jogador vem se refletido também nas sucessivas suspensões por cartões. No jogo contra o Paraná, três dos cinco "pendurados" corintianos acabaram suspensos. No mesmo dia, o Santos venceu o Guarani com oito "pendurados". Nenhum deles levou o terceiro amarelo. (FV) Texto Anterior: Corinthians cala para pegar Santos Próximo Texto: Dinheiro não representa nada, dizem corintianos Índice |
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