São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Prefeitura encerra licitação de relógios

DA REPORTAGEM LOCAL

O paulistano vai ter em dois meses de 300 a 500 relógios que indicam a hora e a temperatura nas ruas da cidade.
Após 14 meses de brigas judiciais entre três grupos participantes da concorrência, apenas um, o consórcio Publicrono, liderado pela empresa de origem espanhola L&C, cumpriu as exigências legais.
A licitação, aberta pela prefeitura em agosto de 96, estabelece 300 relógios como a quantidade mínima a ser implantada, mas não define um limite máximo.
Ao custo unitário de R$ 185, pagos pelo consórcio vencedor à prefeitura em troca da cessão do espaço publicitário, esses 300 relógios vão render ao município R$ 55,5 mil por mês -ou 164% a mais do que o mínimo estipulado.
O investimento anunciado pelo consórcio é de R$ 15 milhões. O projeto dos relógios, inspirado nos modelos existentes na Europa, é do arquiteto Carlos Bratke.
Com a comercialização do espaço publicitário, a L&C deverá faturar a preço de mercado algo em torno de R$ 1 milhão por mês.
Segundo a assessoria de imprensa da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), apesar de ter restado um único concorrente, a licitação ainda não tem vencedores.

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