São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Texto não vai a dirigentes

FÁBIO SEIXAS; MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Comitê Olímpico Brasileiro mostrou ontem uma postura diferente da adotada há duas semanas, quando divulgou que iria propor mudanças ao projeto de lei Pelé.
Na ocasião, o Comitê montou um esquema para enviar a todas as confederações uma cópia do projeto em tramitação junto com um ofício, pedindo sugestões.
No encaminhamento das sugestões ao Congresso Nacional, no entanto, o procedimento foi diferente.
Presidentes de confederações ouvidos pela Folha disseram ontem que não conheciam o teor do documento.
Segundo Vicélia Angela Florenzano, presidente da Confederação de Ginástica, as entidades foram convidadas pelo COB a enviar sugestões, mas depois o texto final não foi enviado a elas, antes de ser levado ao Ministério dos Esportes.
Mesmo assim, Florenzano defendeu o comitê: "Com certeza, ele é o nosso melhor representante. Eles ouvem nossa choradeira todos os dias". Em seguida, admitiu que não deu suas sugestões apenas verbalmente.
Manoel Luiz Oliveira, da Confederação de Handebol, confirmou que não conhecia o texto, mas disse saber que nele havia margem para negociação.
"Colocamos muito e é até possível que nem tudo seja aceito."
(FS e MD)

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