São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Gênese de Antonioni
INÁCIO ARAUJO
História banal, caso não estivesse nas mãos de Michelangelo Antonioni. É, aliás, seu primeiro longa de ficção, o que permite ao espectador tocar a gênese de uma obra primorosa do cinema moderno. Porque já então Antonioni tende a tratar de uma realidade que começa evanescente para se tornar, cada vez mais, opaca. Mas era ainda a época do neo-realismo, Antonioni começava, e seu sistema ainda aparece incompleto. É perceptível, no entanto, na tensão entre o real que se impõe e o clima evanescente, em que a realidade se perde, inabordável. (IA) Texto Anterior: 'Por Amor' tenta conquistar com clichês Próximo Texto: Novos tempos; Luz; Divórcio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |