São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997 |
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Empresário quer implantar a Alca "tão cedo quanto possível" "Ou enfrentamos a competição estrangeira ou morremos" ANTONIO CARLOS SEIDL
Disse que, ao solicitar a "fast track" (via rápida) ao Congresso norte-americano, o presidente Clinton endossou o processo de comércio livre nas Américas. "Aplaudimos sua iniciativa e prometemos nossa ajuda e apoio para que essa legislação seja aprovada", afirmou Daniel Miller. Ele disse não ser a favor dessa ou daquela estrutura burocrática específica, nem desse ou daquele prazo de negociações para a Alca. Mas afirmou que o comércio livre, adequadamente estruturado, é bom para todos, porque traz prosperidade, investimentos, empregos e a oportunidade para a melhoria do padrão de vida. Depois dessas palavras, que soaram como música aos ouvidos de Clinton, Miller fez, porém, uma ressalva ao seu canto liberalizante. Ele disse que a Câmara de Comércio compreende a necessidade de alguns setores industriais brasileiros de mais tempo para se adaptar à eliminação das barreiras alfandegárias nas Américas. Mundo globalizado Mas insistiu que esse período deve ser breve. "Ou enfrentamos a competição estrangeira ou morremos. E estamos absolutamente convencidos de que não há outra saída. Gostemos ou não, vivemos num mundo globalizado." Miller disse que as empresas brasileiras não têm escolha: ou enfrentam esse mundo, passando a fazer parte dele, ou tentam se esconder atrás de barreiras até desaparecerem. Texto Anterior: A Folha de ontem na opinião do leitor Próximo Texto: Imposto do mal Índice |
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