São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997 |
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Secretário defende que os pais sejam consultados
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
O prefeito Celso Pitta não confirma oficialmente a intenção de implantar o projeto, mas tratou do assunto pelo menos duas vezes na semana -segundo seus interlocutores, de modo entusiasmado. Poderiam participar das cooperativas, por exemplo, trabalhadores autônomos, entidades beneficentes e associações de pais e mestres, que gerenciariam as escolas em troca de um repasse mensal da prefeitura por aluno matriculado. Educadores consultados pela Folha dizem que a medida tiraria do poder público o dever de oferecer um ensino de qualidade. Eles apontam ainda para o risco de grupos que já controlam o ensino privado passarem a ter influência também sobre escolas municipais. Com relação à verba destinada para a educação, a prefeitura admite problemas. Nos últimos dois anos, deixou de investir R$ 280,7 milhões no setor. Essa diferença deveria ser resposta em parcelas mensais -mas o pagamento foi interrompido com a crise financeira do município. (MRH) Texto Anterior: Educação pode ter menos verba em SP Próximo Texto: Congestionamento chega a 11 km em 2h Índice |
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