São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 1997 |
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Como a série via 1997
LÚCIO RIBEIRO
Assistir a qualquer um de seus capítulos hoje em dia não deixa de ser uma experiência engraçada. A concepção de futuro que o seriado traçou para o então distante 1997, vista hoje, é risível. Produção tosca, estilo camp até a medula, a série mostra armas a laser e um robô com vida própria, ao mesmo tempo em que os telefones são a disco. O paradoxal é que às vezes tem-se a impressão que "Perdidos no Espaço", em 65, quando estreou, sabia aonde estávamos indo. As recentes imagens emitidas de Marte pelo robozinho Sojourner mostra um solo e uma atmosfera parecidos com o da série. Só faltam os ETs esquizóides de "Perdidos no Espaço". E os trajes espaciais dos Robinson, tão estranhos quanto modernos para a época, podem ser vistos em muitas pistas de música tecno do planeta. "Perdidos no Espaço" estreou em horário nobre na CBS americana em 1965, logo desbancando do topo da audiência o seriado "Família Buscapé". Em 1968, depois de 83 capítulos, saiu do ar, quando a liderança da audiência estava nas mãos de outro seriado espacial: "Jornada nas Estrelas". (LR) Texto Anterior: Will está perdido no rock Próximo Texto: A história Índice |
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