São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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Banco lança seguro-desemprego para quem vai financiar imóvel Produto do BankBoston e Cigna custará 3% da prestação GABRIEL J. DE CARVALHO
A informação é de Fábio Nogueira, diretor de crédito imobiliário e poupança do banco. Segundo ele, o seguro, opcional, vai custar 3% do valor da prestação básica. O acordo do BankBoston para lançar esse produto no Brasil foi fechado com a seguradora norte-americana Cigna, a mesma que oferece seguro-desemprego para quem financia a compra de carro. Segundo Nogueira, o seguro reduz o risco do crédito imobiliário e tem a função psicológica de convencer o cliente a entrar num financiamento demorado. "O brasileiro não gosta de se endividar a longo prazo porque teme ficar desempregado e não conseguir pagar as prestações", diz ele. O seguro prevê a cobertura de até seis prestações mensais devido a desemprego ou, no caso de profissionais liberais, incapacidade física temporária (por exemplo, um cirurgião que quebre o braço). Há uma carência inicial de 60 dias. A partir daí não há limitação do número de ocorrências ao longo do contrato. Entretanto, se o mutuário for assalariado, depois de cada evento ele precisará ficar empregado com carteira assinada por pelo menos um ano para ter nova cobertura. Essa restrição visa prevenir fraudes. Em contrato habitacional com mais de um participante, há a opção de o seguro cobrir eventual desemprego tanto de um quanto de outro. O custo é o mesmo. Se as participações de um casal no financiamento são de 70% para o homem e 30% para a mulher, e só esta fica desempregada, o seguro cobriria 30% da prestação. Sem essa ressalva na apólice, e supondo que ela perca o emprego, não haveria cobertura porque o seguro estaria em nome só do marido. Texto Anterior: Edital para concessão de TV paga sai hoje Próximo Texto: Auditor do Tesouro Nacional é preso em Brasília por extorsão Índice |
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