São Paulo, sexta-feira, 17 de outubro de 1997 |
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São Paulo ganha noite regada a champanhe
JOSIMAR MELO
A partir das 19h, acontece a primeira "Promenade Moët", um evento assinado pelo champanhe francês Moët & Chandon. O pretexto é a comemoração do final do período de colheita de uvas na região francesa de Champagne -berço dos vinhos espumantes de mesmo nome. Participam 18 lojas e quatro restaurantes de um quarteirão (delimitado pelas ruas Haddock Lobo, Estados Unidos, Bela Cintra e Oscar Freire). Nas lojas haverá coquetel apenas para convidados, que poderão fazer compras, além de beber e comer. Para os não convidados, a participação na noitada pode acontecer nos quatro restaurantes que vão servir menus para serem saboreados com champanhe, além de vender o Moët & Chandon a preços especiais. Ruas acarpetadas Quem passear por ali (sobre ruas acarpetadas) poderá também acompanhar os artistas que farão performances, mímicas e pinturas no quarteirão. A iniciativa foi inspirada no evento que acontece todo ano em Paris, na avenida Montaigne. Na capital francesa, as lojas de produtos de luxo se associam para saudar o início da colheita (em francês, "Vendange", nome da festa parisiense). "Nossa idéia foi associar marcas de prestígio, sofisticadas, ligando-as ao nosso champanhe", disse Dávide Marcovitch, presidente da Chandon no Brasil. Estará presente a vice-presidente internacional de Relações Públicas da Moët & Chandon, Anne-Marie Boell. Embora a maioria das lojas participantes não seja vinculada à gastronomia -como Cartier, Christian Lacroix, Gianni Versace, Kenzo, Lita Mortari-, um evento capitaneado por um champanhe não poderia passar ao largo da gastronomia. Circuito gastronômico Algumas lojas têm relação com o tema, como a Godiva (chocolates) e a Christofle (talheres). Mas a principal atração ligada à boa mesa é o circuito gastronômico, constituído pelos restaurantes Esplanada Grill, Fasano, Le Chef Rouge e The Place. Eles elaboraram cardápios especiais a preço fixo, em geral agrupando itens que já oferecem, ou então -como no caso do Le Chef Rouge-, criando pratos especialmente para o evento do champanhe francês. A chef do Le Chef Rouge Vanessa Fiuza, por exemplo, criou, como prato especial, o mero (bacalhau fresco) com champignons. No Fasano, que abrirá excepcionalmente neste domingo à noite, o prato principal (de um cardápio de quatro itens) será feito com camarões ao molho de champanhe com fonduta de alcachofra e ovas de salmão (veja quadro nesta página). Colheita Por coincidência, a colheita deste ano na região da Champagne, na França, estará acabando, com atraso, justamente neste final de semana. A festa se justifica: após as geadas que no início do ano se abateram sobre a região e as chuvas que se sucederam, uma inesperada onda de calor abençoou o nordeste da França entre agosto e setembro, recuperando a qualidade das uvas que sobreviveram ao mau tempo. A safra de 97, que agora se encerra, deve ser modesta em volume, mas satisfatória na qualidade do champanhe a ser produzido. Motivo de sobra para comemorar. Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: Cardápios preparados com champanhe Moët & Chandon a preços promocionais Índice |
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