São Paulo, sábado, 18 de outubro de 1997 |
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Bovespa ganhará 0,02% do preço da CPFL
CLÁUDIA TREVISAN
Se for considerado apenas o preço mínimo, sem qualquer ágio, esse percentual significa R$ 354.472. Porém a expectativa é que o lance final supere em muito o preço mínimo, fixado em R$ 1.772.362.272. Esse valor refere-se às ações que serão vendidas no leilão, equivalentes a 57,6% do capital com direito a voto ou a 41,06% do capital total da empresa. O leilão será realizado na sede da Bovespa. A comissão da Bolsa será paga pelo grupo vencedor do leilão e não descontada do preço final. Representantes de investidores, corretoras, bancos e escritórios de advocacia participaram ontem de reunião na Bovespa para esclarecimento de dúvidas sobre o leilão. Na terça-feira, encerra-se o prazo de pré-identificação dos interessados. Os nomes só serão divulgados no dia 28. A pré-identificação não significa que a empresa participará do leilão. Isso só ocorrerá se forem entregues garantias no valor de 10% do preço mínimo. O mercado aponta como participantes certos do leilão o consórcio VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa) e a Light. Mas pelo menos dez outros grupos estiveram na CPFL em busca de informações. Entre eles, estão a EDP (Eletricidade de Portugal, a estatal de energia daquele país), a empresa norte-americana CMS Energy Corporation, a belga Tractebel e a chilena Chilectra. A privatização da CPFL inclui ainda a venda de 7,13% do capital total aos empregados, com ágio que varia de 20% a 40%. A oferta de ações aos empregados será feita entre os dias 11 e 21 de novembro. Texto Anterior: Entidade recebe só 1,8% de sorteio da TV Índice |
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