São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 1997 |
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Fim de 97 será de estratégia para tenista
FERNANDA PAPA
O que ele pode e precisa esperar para o próximo ano? Até lá, descansa e traça, com o técnico Larri Passos e o manager Jorge Salkeld, a estratégia para não perder, mas ganhar, posições no ranking mundial, no qual ocupa atualmente o 11º lugar. Kuerten tem, por enquanto, 2.240 pontos obtidos na temporada e precisa defendê-los em 98. Isso significa que terá de ir tão bem quanto neste ano para manter a colocação que tem. Se for melhor, pode subir mais. "O que muda para 98 é que ele não precisará mais jogar qualifyings (torneios que classificam alguns tenistas para a chave do evento principal), como fez no início deste ano, porque agora tem ótimo ranking. Poderá, então, estar mais descansado para os torneios", explica Salkeld, o manager. Para Joe Lynch, diretor de comunicações da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), Kuerten precisa aproveitar o primeiro semestre para acumular pontos, uma vez que defende poucos. "Ele tem cinco meses para provar que pode ficar entre os melhores", diz Lynch. Para Kuerten, ainda é muito cedo para pensar em 98, pois ele tem pelo menos mais três importantes torneios nesta temporada, que podem definir sua participação na Copa do Mundo de Hannover. "Vejo dois lados na minha situação. O primeiro é a pressão de ter que defender pontos. O outro é que estou mais experiente e com condições de jogar melhor do que neste ano", afirma o tenista. A vontade de Kuerten de representar o Brasil na Copa Davis influenciará na decisão de não jogar alguns torneios -os que acontecem na semana seguinte a jogos na famosa competição entre países. Em 98, o Brasil pega a Espanha, em casa, em abril, pela primeira rodada da Davis. "Depois disso, ele deve ficar em casa descansando", afirma Salkeld. Texto Anterior: A programação de Kuerten para 98 Próximo Texto: Jogo feio Índice |
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