São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Plano de direitos humanos é criticado "Governo fabrica exclusão", diz militante HAROLDO CERAVOLO SEREZA
Segundo ela, as polícias dos país continuam a usar métodos do regime militar contra os atuais "inimigos do sistema", hoje não grupos políticos, mas os excluídos. "O governo fabrica exclusão social diariamente e renega a história do país", disse Cecília, professora da Universidade Federal Fluminense. Ela também fez críticas à lei que permitiu a indenização de familiares de desaparecidos políticos, por deixar com as famílias todo o ônus da prova. Cecília participou de seminário sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos. Também participaram Emir Sader, Paulo Sérgio Pinheiro (Universidade de São Paulo) e Theophilos Rifiotis (Universidade Federal de Santa Catarina). Paulo Sérgio Pinheiro, que participou da elaboração do plano, afirmou que o compromisso assumido pelo governo já resultou em alguns avanços. Citou a aprovação das lei que transferiu para a Justiça comum o julgamento de homicídios dolosos cometidos por PMs, o Código de Trânsito, as leis sobre tortura e controle de armas. Também citou a criação da Secretaria Nacional de Direitos Humanos como um ponto positivo obtido no governo FHC. Pinheiro reconheceu que nem todo o governo federal está engajado no plano, mas que ele existe em parte pela decisão de Fernando Henrique Cardoso. Texto Anterior: Vale recua e diz que Salobo fica no Pará Próximo Texto: Canudos modificou o sertão Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |