São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997![]() |
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Curadora une arte e político
CELSO FIORAVANTE
Falou da necessária problematização das práticas estéticas contemporâneas e da necessidade de reativar as relações entre a arte e o político, fazendo questão de diferenciar o "ato político" da política cotidiana. Negou relações de centro e de periferia e reiterou sua opção política na escolha das obras ao citar o filósofo alemão Walter Benjamin, que fala sobre o que sobra dentro de uma tradição não como um fracasso, mas como um desejo de continuidade e de mudança, como tensão com o que está estabelecido. Também deixou claro que as práticas estéticas contemporâneas não se resumem mais às suas especificidades visuais. "O ato estético implica documentação e informações necessárias para a compreensão da obra", disse. O debate manteve-se circunscrito a iniciados, o que não chegou a entusiasmar. (CF) Texto Anterior: Mostra revela pioneiros da arte eletrônica Próximo Texto: "Uau!" Viva a cultura! Índice |
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