São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997
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"Beijos que Matam" manipula medo

ADRIANE GRAU
DA ENVIADA ESPECIAL

Mais uma vez, surge no cinema um serial killer com chances de habitar o imaginário popular. Em "Beijos que Matam", Casanova é um atraente estuprador que coleciona mulheres belas e inteligentes, com as quais passa o tempo.
O livro de James Patterson, que originou o filme, exagera na violência do criminoso, mas, na tela, seus atos são apenas sugeridos.
"Gosto de apostar no que o público não vê, na tensão que se forma", diz o diretor Gary Fleder (de "Coisas para Fazer em Denver quando Você Está Morto").
As comparações entre "Beijos que Matam" e "Seven" são inevitáveis. Não apenas porque ambos lançam luz sobre a redefinição dos padrões de medo nos anos 90, mas também por terem Morgan Freeman como protagonista.
Dessa vez, ele é o psicólogo criminal Alex Cross, às voltas com o desaparecimento da sobrinha Naomi (Gina Ravera), raptada por Casanova. Ao mesmo tempo, a médica Kate McTiernam (Ashley Judd) consegue escapar do criminoso e se une ao psicólogo para encontrarem as outras vítimas.
(AG)

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