São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997
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Argentino 'substitui' Memê

LUIZ ANTÔNIO RYFF
DO ENVIADO ESPECIAL

Os três últimos discos de Lulu Santos foram fruto de um casamento musical com o produtor Marcello Mansur, o Memê.
O casamento chegou ao fim. "Foi um divórcio mais pessoal do que musical", diz Lulu Santos. "A relação com o Memê estava muito ruim. Eu estava exaurido."
Lulu chegou a pensar em parar de gravar porque estava triste com o próprio trabalho.
Triste fim para uma parceria que, ao menos comercialmente, foi um sucesso. O namoro começou quando Lulu chamou Memê para trabalhar na versão de "Do Leme ao Pontal", de Tim Maia.
Juntos, "Assim Caminha a Humanidade" (1994), "Eu e Memê, Memê e Eu" (1995) e "Anti Ciclone Tropical" (1996) venderam 1,5 milhão de cópias.
No final, o clima já havia se deteriorado. Lulu pensou em desfazer a parceria no meio da feitura de "Anti Ciclone Tropical". Acabou adiando o desfecho para o final da gravação.
"Eu tinha que retomar o pulso da minha construção sonora. A culpa não é do Memê, é minha", disse.
Mas um substituto já se apresenta: o percussionista argentino Ramiro Mussoto, 33.
"Ele é um pouco a pedra fundamental desse disco", afirma Lulu. "O Ramiro substituiu os influxos que o Memê me aportava", diz.
(LAR)

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