São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997 |
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Ato contra presidente terá bodes e bananas
PATRICIA ZORZAN
"As bananas servem para mostrar o que o Fernando Henrique tem dado para o povo. A globalização que ele prega está a serviço do Primeiro Mundo. A população que se dane", criticou Antônio Pereira da Silva, membro da coordenação da CUT regional. "Já o bode é para dizer que a política neoliberal do presidente está dando bode mesmo. Nunca se viu tamanho desemprego. Até mesmo os que estão trabalhando estão na miséria", completou Silva. Segundo ele, a manifestação, que acontece a partir das 8h30 no aeroporto, reunirá cerca de 150 pessoas, entre sindicalistas, sem-terra, sem-teto, desempregados e membros de PT, PC do B e PSB. Além de aproximadamente dez caixas de banana e do bode -que será cedido pelos sem-terra-, o grupo também prepara faixas e cartazes contra o presidente. Após o protesto no aeroporto, as bananas serão distribuídas pelos manifestantes durante carreata pelas ruas do centro da cidade. "A idéia é ironizar, de forma pacífica, o que estão fazendo com a gente. Mas, se a polícia interferir, estamos dispostos a radicalizar. Não vamos lá de cabeça baixa", afirmou Silva. Cemig O presidente Fernando Henrique Cardoso participa hoje da inauguração da usina hidrelétrica de Miranda, no município de Indianópolis (70 km de Uberlândia). A usina, controlada pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), é a primeira do país a ser implantada com um sistema digital de comando que permite a operação de seus equipamentos por uma central em Belo Horizonte. A obra custou R$ 800 milhões e foi financiada pela Cemig, pela Eletrobrás e pela Indústria Metalúrgica Pescarmona, da Argentina. Texto Anterior: Luz vermelha 2 Próximo Texto: Luz Vermelha 2 Índice |
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