São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Desnível escolar permanece

HAROLDO CERAVOLO SEREZA
DO ENVIADO ESPECIAL A CAXAMBU

O Brasil praticamente universalizou o acesso à educação, mas os negros ainda avançam menos na carreira escolar do que os brancos.
Ruben Klein, do Laboratório Nacional de Computação Científica, comparou os resultados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) de 1995 com taxas de repetência e com os resultados do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica).
O Pnad mostrou que 97% chegam hoje à primeira série do primeiro grau. Praticamente não há variação racial.
Na quarta série, entretanto, a taxa de acesso é de 79% -87,1% entre os brancos, 71,8% entre os pardos e 69,2% entre os negros. Ao fim do segundo grau, a taxa nacional é de 27% -34,1% para os brancos, 19,2% para os pardos e 16,7% para os negros.

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