São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 1997
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Líderes não conseguem união

MARCELO OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os líderes dos perueiros não conseguiram unir a categoria depois de fechado o acordo na Câmara que garantia a continuidade do serviço de lotação por parte dos perueiros legalizados.
Desde a noite de terça-feira, quando parte dos perueiros decidiu iniciar concentração em frente à prefeitura, no parque D. Pedro, muitos perueiros resolveram voltar ao trabalho.
Ontem, líderes da manifestação acusavam, por exemplo, que a associação dos perueiros da zona norte teria autorizado os seus membros legalizados a trabalhar.
A cisão ficou clara na manhã de ontem, quando os perueiros organizavam a passeata para a Câmara.
O líder dos perueiros da zona oeste, Haroldo Mariano, foi chamar os manifestantes na prefeitura para que fossem até a Câmara.
"Vamos para lá, pois é onde tudo está acontecendo", gritava aos que tentava convencer.
Simultaneamente, os manifestantes, na sua maioria perueiros clandestinos ligados à Assesp (Associação dos Transportadores em Autolotação do Estado de São Paulo), permaneciam no local.
Segundo o presidente da Assesp, Leonilson Pereira da Silva, o "quartel-general" da manifestação deveria ser na prefeitura, pois, segundo ele, o prefeito Celso Pitta seria o único que poderia reverter o quadro em favor dos perueiros.
À tarde, já na Câmara, os perueiros voltaram a discutir quando decidiam quais deles acompanhariam a votação.
(MO)

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