São Paulo, sábado, 25 de outubro de 1997 |
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Ford faz sua autocrítica
INÁCIO ARAUJO
É o momento especial em que o grande poeta da conquista do Oeste muda inteiramente seus rumos, para mostrar os índios cheyennes fugindo da inóspita reserva a que foram confinados e partindo em busca de boas terras -que afinal eram suas. Ford nunca foi um inimigo dos índios, mas seu ponto de vista sempre coindidiu com o da expansão dos territórios brancos nos EUA. Em 1964, os EUA já ensaiavam sua autocrítica. Ford foi bem longe, ao elaborá-la: dá para ver o filme e lembrar de "Vidas Secas", às vezes, tal a miséria dos cheyennes, nesse filme de dignidade e grandeza bem fordianas. (IA) Texto Anterior: Buemba! Cuidado com a Trucida do Timão! Próximo Texto: Dramalhão; O retorno; S.O.S. Índice |
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