São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997 |
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Remédio reduz transmissão
AURELIANO BIANCARELLI
O uso do AZT, nos últimos anos, reduziu esse risco para 8%. Para isso, é preciso que a mulher comece a tomar o remédio por volta das 14ª semana e que durante o trabalho de parto receba uma infusão contínua de AZT na veia. O bebê, assim que nasce, passa a receber uma solução oral do remédio, que deve continuar por um mês. Os estudos mostram que 70% a 80% das contaminações ocorrem durante o trabalho de parto. As outras aconteceriam por transmissão placentária, antes do nascimento. "Por isso, ao manter índices altos de AZT na mãe, reduzindo a carga viral, o risco de contaminação também cai", diz o médico Artur Timerman. Estudos ainda em andamento com a nevirapina são ainda mais animadores. O uso dessa droga, associado ao AZT, vem reduzindo para 2,5% o risco de transmissão vertical. As mulheres soropositivas que optam por ter filhos estão recebendo essa combinação de remédios, afirmam alguns médicos. (AB) Texto Anterior: Mulheres com Aids planejam ter filhos Próximo Texto: Fotógrafo francês foca olhos e mãos de personalidades Índice |
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