São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997 |
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Scolari vê jogo normal
ALEXANDRE GIMENEZ
(AGz) * Folha - Essa é a primeira vez que você vai enfrentar o Grêmio desde que voltou do Japão. É um momento especial? Qual é a sensação? Luiz Felipe Scolari - A melhor sensação é vencer e conquistar os três pontos. Não luto com o Grêmio ou contra qualquer outro time em particular. Meu objetivo é conquistar uma vaga para a próxima fase do Campeonato Brasileiro. Folha - Você acha que terá alguma vantagem por já ter treinado a equipe gaúcha? Scolari - Conheço a maneira de pensar de alguns jogadores e dirigentes do Grêmio. Mas isso não quer dizer que teremos alguma vantagem extra. Mesmo porque dois técnicos passaram por lá depois de mim. Com a televisão, é possível você saber muito bem como seu adversário joga. Folha - Você acha que o Palmeiras é o favorito? Scolari - O Grêmio tem pequenas possibilidades de se classificar. Mas está apresentando uma evolução técnica nas suas últimas partidas. As dificuldades são enormes no campeonato nacional. Os times são nivelados. Mesmo com os vários desfalques, o Grêmio é um time muito perigoso. Porém perdeu atletas de qualidade, força e liderança para essa partida. Folha - Quais foram os pontos que você mais trabalhou durante esta semana? Scolari - Trabalhamos muito a aproximação dos atletas para melhorar o acerto de passes. Outra preocupação foi aprimorar as finalizações. Os jogadores precisam mentalizar que vão acertar. Folha - Você não fez nenhum treinamento coletivo... Scolari - Coletivo é 'engana bobo'. Só é necessário quando você precisa improvisar um ou dois jogadores no time. Texto Anterior: Palmeiras quer errar como outros times do Brasileiro Próximo Texto: Grêmio mantém só dois da 'era Scolari' jogam Índice |
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