São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997
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Palmeiras quer errar como outros times do Brasileiro

ALEXANDRE GIMENEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras quer passar a errar como os outros 25 times que disputam o Campeonato Brasileiro. O primeiro passo para alcançar essa meta acontece hoje, contra o Grêmio, às 17h, no Parque Antarctica.
Segundo levantamento do Datafolha, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari tem 19,49% a mais de finalizações incorretas do que seus rivais no torneio nacional.
O Palmeiras erra 11,8 chutes a gol por jogo. A média do campeonato é de 9,5 falhas por partida.
O treinador palmeirense detectou essa falha e passou esta semana tentando reverter o quadro com a aplicação de exaustivos treinos de finalização.
"Não posso afirmar que vamos melhorar já na partida contra o Grêmio. É difícil", disse.
Para alívio dos torcedores palmeirenses, pelo menos, a equipe chuta mais que seus adversários.
Pelo levantamento do Datafolha, o Palmeiras finaliza 17,9 vezes por jogo. A média do torneio é de 14,7.
Até a décima rodada do Campeonato Brasileiro, os atletas palmeirenses tinham uma performance superior na hora de finalizar. Tanto que o time exibia a boa média de 2,2 gols por jogo.
No restante do campeonato, o desempenho caiu. E muito. A média de gols passou a ser de 1,25. A média geral do time é de 1,7 gol.
A "decadência" foi interrompida na última quarta-feira, quando o time bateu o Atlético-PR por 3 a 1, interrompendo uma sequência de cinco jogos sem vitória.
"O grupo ficou mais alegre, aliviado com a vitória. Foi muito bom", disse o atacante Oséas.
Rivalidade
Além de provar que não é mais um time "decadente", a vitória contra o Grêmio seria importante para colocar o Palmeiras numa posição mais confortável na briga pelas oito vagas para a próxima fase do Campeonato Brasileiro.
O time paulista está com 35 pontos, na sexta colocação.
Palmeiras e Grêmio têm um histórico de partidas emocionantes, e até violentas, nos últimos anos.
Até o final do ano passado, a equipe gaúcha era comandada por Luiz Felipe Scolari, que, depois, no primeiro semestre deste ano, foi para o Japão treinar o Jubilo Iwata.
"Existiu uma rivalidade grande até 1995. No ano seguinte, as duas diretorias firmaram um acordo e a hostilidade terminou", disse o técnico Scolari.
"Temos a vantagem, mas temos que provar isso dentro de campo", afirmou o meia Zinho.

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