São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997
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Mestre chinês conta a origem

LIA REGINA ABBUD
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Há pouco mais de 30 anos, mestres e gurus chineses começaram a difundir o Feng Shui fora do território chinês.
*
Folha - Como está ocorrendo a expansão da cultura oriental?
Lin Yun - Aos poucos. Essa difusão do Feng Shui no Ocidente é um fenômeno positivo, que está dando à arquitetura e à decoração uma nova visão. Folha - Os EUA são responsáveis pela difusão da técnica no resto do mundo?
Yun - Está provado que os norte-americanos introduziram o Feng Shui no mundo, com sucesso.
Se o presidente dos EUA, Bill Clinton, realmente usou a técnica na Casa Branca, acho que ele receberá boa influência.
Folha - Qual a principal diferença entre as casas orientais e as ocidentais?
Yun - As casas ocidentais priorizam a praticidade, a beleza e a segurança, enquanto as antigas casas orientais dão ênfase ao "chi" (energia vital que circula nos ambientes) e ao formato da Terra, das casas, do interior e do exterior.
Folha - Como os brasileiros devem usar o Feng Shui?
Yun - Eles devem usar sua espiritualidade e o profundo conhecimento arquitetônico para estudar o Feng Shui sistematicamente.
Folha - Quais foram suas impressões sobre o Brasil, quando esteve aqui em maio?
Yun - Eu estive no Brasil para realizar um "workshop". Na ocasião, fui convidado para analisar o "chi" do Rio.
Acredito que o "chi" do país deverá crescer nos próximos anos. O governo deve considerar construir mais áreas verdes e grandes luminárias pelo país, que irradiam mais luz e elevam o "chi".

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