São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997
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Brasileiro vê estabilidade

LÉO GERCHMANN
DE BUENOS AIRES

Os empresários brasileiros com negócios na Argentina não acreditam em mudanças nos destinos da economia local, independente de quem vença as eleições de hoje, disse Dickson Esteves Tangerino, integrante do Grupo do Brasil.
"Todas os debates e entrevistas que vimos até agora foram evasivos. Ninguém vai modificar a economia. Há uniformidade de propostas nesse setor, até porque a Argentina não tem muito o que mudar na economia", afirmou ele.
"O Brasil é um bom cliente, e ninguém vai tratar mal um bom cliente", disse.
O Grupo Brasil é composto de 170 empresas relacionadas a diversos segmentos da indústria, comércio e serviços. Surgiu por iniciativa de um pequeno núcleo empresarial, em 1994, que decidiu juntar objetivos e interesses comuns.
A expectativa do grupo é de que a Argentina passe a incentivar ainda mais a produção e o crescimento. "O que precisa mudar não está na área econômica. Está na corrupção e na Justiça", disse o empresário brasileiro.
"Se a Aliança (oposição) vencer, o governo vai ter mais trabalho para aprovar seus projetos no Congresso, mas isso não será necessariamente ruim para o Brasil."

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