São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997
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Mercado de telefones mantém preços

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão do governo de reduzir o preço para aquisição de linhas telefônicas, de R$ 300 para R$ 80, a partir de novembro, já causou pequenos reflexos no mercado.
Segundo pesquisa do Datafolha, o valor médio do aluguel da linha, em São Paulo, teve queda de 0,647%, na semana encerrada no dia 20, em relação à anterior.
No mercado de compra e venda, a reação foi de diminuição do ritmo de alta nos preços. A pesquisa revelou, no período, uma variação de 0,032% no valor.
O bairro do Jaraguá (zona noroeste de São Paulo) registrou o preço médio mais alto da linha para compra: R$ 3.498,92. O mais baixo foi encontrado na Vila Jaguara que é de R$ 1.578,46.
Para Ulisses Crepaldi, 38, diretor comercial da Bolsa de Telefones, o anúncio da portaria do Ministério das Comunicações não causou grande impacto. "É um mercado livre, a variação é normal."
Ele afirma que, caso a medida seja confirmada pela Justiça e entre em vigor no próximo mês, sua empresa voltará os negócios apenas para a locação, modalidade que ainda não tem restrições.
"O país não tem infra-estrutura telefônica para atender quem precisa de uma linha instalada no prazo de uma semana", diz Crepaldi.
A linha só poderá ser transferida em três casos: sucessão hereditária (em caso de morte do titular), sucessão de pessoa jurídica (venda de empresa) e decisão judicial.
Os titulares de linhas adquiridas antes da data poderão fazer uma única transferência.

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