São Paulo, domingo, 26 de outubro de 1997
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Vendas de motos estão superaquecidas

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de motocicletas de baixa cilindrada (de 50 cc a até 200 cc) está superaquecido nas revendas e representantes de marcas.
Com a proximidade do verão, os recordes de vendas estão sendo superados mês a mês. "Vamos vender mais de 400 mil unidades até o final do ano", comemora Franklin Neto, presidente da Abraciclo (entidade que reúne a Honda, Yamaha, Agrale e Brandy).
Foram vendidas 39,8 mil motos em setembro, contra 25,6 mil em janeiro. A alta procura ajuda a criar filas de espera por modelos mais cobiçados.
É o caso da campeã de vendas no país entre as motos, a Honda CG 125. Com cerca de 60% do mercado brasileiro, a versão tem fila de espera de até 20 dias.
"O mercado está em ascensão. As motos de 125 cc têm procura alta e vendem muito rápido", diz Marques da Silva, gerente da Mesbla Motos, da Honda.
A CG 125 Titan custa R$ 3.100 em revendas autorizadas. A Cargo (voltada ao transporte de pequenos volumes), R$ 2.950.
Em revendas Yamaha a situação é semelhante. "A RD 135 (R$ 2.800) e a DT 180 (R$ 4.890), embora não sejam novas, continuam com muita procura", diz Francisca Pimenta, da loja Yamaha Daytona.
Mas são os scooters (pequenas motos sem marcha) que começam a invadir o mercado, com marcas como Hyosung, Brandy, Sundown ou mesmo Yamaha.
Os dois modelos mais vendidos da Brandy são scooters: a Jaguar 50 e a Jaguar 100, com preços de R$ 2.700 e R$ 3.200, respectivamente.
A Hyosung vende a Super Cab 50 (R$ 2.680) e a Cab 100 (R$ 3.450), fabricadas em Manaus (AM).

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