São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997
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Sindicato critica contrato temporário

MAURICIO ESPOSITO
DA REPORTAGEM LOCAL

A contratação de trabalhadores temporários para a fabricação de panetones nesta época do ano é criticada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Panificação de São Paulo.
A entidade representa cerca de 40 mil trabalhadores. Segundo o presidente do sindicato, Francisco Pereira de Sousa Filho, a informalidade entre eles chega a 50%.
"Os contratos temporários geralmente são precários; na maior parte não há registro na carteira profissional e os trabalhadores não têm garantidos direitos como pagamento de horas adicionais e folga semanal", afirmou.
Segundo ele, muitas empresas não têm estrutura física para comportar tantos trabalhadores temporários e falta sanitários e bebedouros. Além disso, acrescenta, grande parte dos temporários são mulheres, que às vezes estão grávidas e que são obrigadas a ficar muitas horas em pé.
"Já entramos com mais de 200 ações trabalhistas só com apenas uma agência de recrutamento de temporários", afirma.
"A fiscalização do Ministério do Trabalho alega não ter quadros suficientes para controlar os 5.500 estabelecimentos comerciais da Grande São Paulo", diz.
(ME)

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