São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 1997
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Cabeza de Vaca descobriu o lugar

DANIEL NASCIMENTO DE CASTRO
DO ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU

Com o objetivo de alcançar Assunção (hoje território paraguaio), o navegador e colonizador espanhol Álvarez Nuñes Cabeza de Vaca acabou se deparando com o rio Iguaçu.
Depois disso, ele, que era governador das colônias espanholas do rio da Prata, partiu em busca da foz daquele rio. No início de 1542, ele obteve sucesso e tornou-se o primeiro homem branco a se encantar com as cataratas do Iguaçu.
Província de Vera foi o nome dado por Cabeza de Vaca à parte das terras hoje pertencentes ao Estado do Paraná.
Mas, antes do aventureiro, tribos indígenas como os caingangues já habitavam as margens rio.
A lenda
Iguaçu (água grande). Era assim que os índios descreviam o rio hoje famoso por suas quedas-d'água.
Diz a lenda caingangue que, há muitos anos, o rio não possuía corredeiras nem cataratas.
Nas suas margens, moravam os índios da tribo de Mboi, liderada pelo grande pajé, deus-serpente e governador do mundo.
Dominado pela raiva, o pajé cava um buraco no chão com suas próprias garras e se enterra até o pescoço. Invocando o deus Peruda, ele contrai todos os seus músculos e força a terra a sua volta.
Os desmoronamentos são inevitáveis. O rio ganha os abismos pelos quais começam a passar a água, formado assim as cataratas.
(DNC)

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