São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Empresa nega privilégio
EMANUEL NERI
"Não acredito que esses contratos sejam privilegiados", afirmou. Para Gontijo, sua empresa trabalha com tecnologia de pré-moldados "muito boa" e com preços "muito competitivos". Por esso motivo, disse, associações de sem-teto escolhem a empresa para obras da CDHU. Para Gontijo, as unidades habitacionais feitas com pré-moldados da Via Engenharia, em sistema de mutirão, têm o preço final de R$ 11 mil. "Muito mais barato do que os apartamentos do Projeto Cingapura, que custam R$ 22 mil", afirmou. A Via Engenharia diz ter recebido R$ 6.000 da CDHU por cada imóvel. A assessoria de imprensa da CDHU informou ontem que a empresa não compra o terreno isoladamente. Para a estatal, a CDHU contrata todo o empreendimento, no qual está incluído o valor do imóvel para a construção das casas. A Folha não conseguiu falar ontem com o governador Mário Covas. Sua assessoria de imprensa foi procurada às 17h50, mas não respondeu ao telefonema do jornal. CPI O líder de Covas na Assembléia, deputado Vanderlei Macris (PSDB), disse que o governador não vai se opor à criação de CPI para investigar Hama. "Essa é uma decisão que cabe ao Legislativo", disse Macris. "Mas acho que há um grande equívoco nessas revelações." O líder do governo acredita que a diferença de preço nos terrenos seja um problema fiscal. "É useiro neste país colocar preço na escritura pública abaixo do valor de compra." A Noroeste nega ter reformado imóveis de Hama em troca de aditamento em contrato. Texto Anterior: Perícia contesta valor de terrenos Próximo Texto: Ex-presidente do TCE não recomendou escritório Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |