São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 1997 |
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Novas tarifas para favela são adiadas Taxa única será de R$ 5,60 por 3 meses RITA NAZARETH
Com isso, a Sabesp adia o início do programa de tarifas para favelas, que prevê valores especiais para aqueles que tiverem consumo de até 30 m³. Segundo a empresa, o adiamento aconteceu porque a maioria dos 60 mil moradores de favelas que possuem hidrômetros tem consumo de água muito acima do recomendado. "O normal para nós é 19 m³", diz Márcio Riscala, assessor da Sabesp. "Mas há famílias que se acostumaram com a tarifa única que vigorou até setembro (R$ 4,12) e consomem em média 800 m³." Cadastro Mesmo com o valor limitado a R$ 5,60, muitos moradores de favela reclamaram da conta de outubro. Eles receberam contas com o valor já do novo programa. "A conta registrou R$ 2.046", diz Maria Aparecida Barreto, 31, moradora da favela Heliópolis (zona sudeste), que tem um consumo médio mensal de 700 m³. "Reclamando, eles abateram." Segundo Riscala, quando os moradores vão fazer a reclamação sobre a conta, devem informar quantas pessoas utilizam o hidrômetro. "Com isso, faremos o cálculo sobre o total dividido pelo número de famílias e não sobre o total em si, que costuma ser enorme", diz Riscala. Segundo ele, se um hidrômetro marcar consumo de 500 m³ e servir a 12 famílias, o cálculo será feito sobre 41,6 m³. Texto Anterior: Trem da CPTM descarrila e três estações são fechadas Próximo Texto: Líderes na eleição da USP divergem Índice |
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