São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 1997 |
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Presidente do BID não vê risco imediato Para Iglesias, movimento de queda é geral FERNANDO ROSSETTI
Mas, para ele, "o fenômeno segue sendo essencialmente um problema asiático". Segundo Iglesias, "esses países devem reagir com a urgência com que reagiram o México e a Argentina -o que espero que façam nos próximos dias". O presidente do BID disse que "o fenômeno afetou as Bolsas latino-americanas como o resto do mundo". "Mas as Bolsas latino-americanas tiveram altas muito significativas nos últimos meses", acrescentou. "Creio que não houve um ataque às moedas latino-americanas e espero que isso não venha a ocorrer", afirmou Iglesias. Ele está em Estocolmo participando do seminário "Solidariedade Internacional e Globalização - Em Busca de Novas Estratégias", promovido pelo governo sueco e pelo governo colombiano, que atualmente preside o Movimento Não-Alinhado. Para Iglesias, além da ameaça às moedas da América Latina, a queda nas Bolsas poderia afetar as taxas de juros. "Isso teria repercussões sobre a nossa dívida externa e seus custos", afirmou, enfatizando, que não há indicação de que isso vá ocorrer. Em entrevista à Folha, Iglesias classificou "o colapso do sistema da Ásia" como "muito surpreendente". "Estamos olhando um fenômeno totalmente inesperado em uma área (Ásia) que se acreditava ser a mais segura do mundo para investimentos." O jornalista Fernando Rossetti viajou a Estocolmo a convite do governo sueco Texto Anterior: Clinton confia nas 'bases da economia' Próximo Texto: Banco Central minimiza efeitos da crise Índice |
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