São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 1997 |
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Liberdade feminina é tema de 'Mel e Cinzas'
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM BERNA "Mel e Cinzas", que será exibido hoje em São Paulo, conta a história de três mulheres egípcias: a primeira, se prostitui, a segunda, se apaixona por seu professor, e a terceira, se sujeita a um casamento arranjado por seus pais. Para a diretora Nádia Fares, essas três mulheres poderiam ter suas vidas resumidas em uma só. Atualmente, Fares vive em Lausanne, na Suíça, de onde concedeu esta entrevista.* Folha - Como poderia definir seus personagens? Nádia Fares - São mulheres corajosas, que lutam por sua liberdade individual. Dentro do mundo árabe, acho que é um novo gênero de filme, pois é moderno e realista. Foi filmado de maneira direta, com a câmera no ombro. Folha - Há um lado militante no seu filme? Fares - Há esse aspecto, pois não creio que o mundo árabe poderá progredir impedindo a emancipação das mulheres. Infelizmente, o que ocorre agora é uma regressão. Enquanto não mudar a relação entre homens e mulheres, não é possível prever progresso. Escrevi o roteiro influenciada por meus encontros com mulheres. Infelizmente, o que ocorre agora é uma regressão. Enquanto não mudar a relação entre homens e mulheres, não é possível prever o progresso Onde: Centro Cultural, às 15h Texto Anterior: Wajda mostra como é difícil se tornar adulto em 'Senhorita' Próximo Texto: Ex-pintor ultrapassa galã Índice |
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