São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997
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Venda total do setor elétrico é adiada para o final de 1999

Ações na Justiça dificultam alienação da Eletrobrás

FRANCISCO CÂMPERA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio Neto, afirmou ontem que a privatização da empresa pode ser concluída no final de 1999. Pela previsão original do governo, a venda completa da estatal deveria acontecer até o fim de 98.
"Há muitas dificuldades para cumprirmos o cronograma, como, por exemplo, problemas jurídicos, período eleitoral e privatização da Telebrás", justificou.
Um dos principais entraves, explicou, é a ação da construtora Mendes Júnior na Justiça contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, cobrando dívida de US$ 7 bilhões por uma usina construída durante o regime militar.
Segundo Firmino Neto, a crise das Bolsas não afeta a venda, pois os investidores do setor elétrico não são especuladores. Porém, ele disse que o ágio da Eletrobrás deve diminuir por causa da crise. Os ativos da estatal estão calculados em R$ 74 bilhões.
O presidente afirmou ainda que é certa a venda de 15 subsidiárias da Eletrobrás até o primeiro trimestre de 98.

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