São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997 |
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Inadimplência é de 3,23%
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
Segundo o secretário Lair Krahenbuhl, desde agosto as dívidas estão sendo renegociadas. Mas a falta de dinheiro parece atingir mais a prefeitura do que os beneficiários do Cingapura. Houve uma desaceleração nas obras em decorrência da crise financeira enfrentada pelo município a partir de julho deste ano. "Digamos que eu esteja em segunda marcha quando gostaria de estar em quarta ou quinta", diz Lair Krahenbuhl. Durante a campanha e após a posse, no auge do otimismo, Celso Pitta prometia entregar 30 mil apartamentos do projeto Cingapura. No primeiro ano de governo, cumpriu apenas 12% da promessa: entregou 3.772 unidades. Pitta precisaria ser reeleito e contar com mais quatro anos de mandato para poder cumprir a promessa, se mantido o ritmo atual. Preço de barraco O preço informal de barracos em favelas de São Paulo é maior do que os valores cobrados por um apartamento do Cingapura. A Folha apurou que, em favelas tradicionais da cidade, como as de Vila Prudente e Heliópolis (ambas na zona sudeste), um barraco chega a ser vendido por R$ 10 mil. Texto Anterior: Beneficiados venderam 1,4 % Próximo Texto: Lei veta novos cadastros de lotações em SP Índice |
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