São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997 |
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Para Rota, não há evidência
DA REPORTAGEM LOCAL O comando da Rota afirmou estar apurando as denúncias feitas pelo soldado P.C.S., mas declarou que não há evidências para instaurar um inquérito policial militar, como reclama o ouvidor Benedito Domingos Mariano."Esse tipo de procedimento (o trote) nunca existiu, não existe e nunca vai existir dentro da Rota", afirmou o major Yvens Martini Catalano, comandante-interino da Rota. Segundo ele, no início de setembro, a Rota recebeu a denúncia do policial pela corregedoria. Desde então, o caso está sendo apurado em uma investigação preliminar, que tem prazo até 7 de novembro para ser concluída. Para Catalano, o IPM não foi instaurado porque não há indícios de que o crime tenha sido cometido. "As testemunhas de acusação apresentadas pelo policial não confirmaram as denúncias. Pode perguntar a qualquer soldado do batalhão que eles confirmarão que aqui não há casos de agressão", afirmou Catalano. "Até agora, é a palavra dele contra a prova do policial a quem ele acusa." Catalano afirmou ainda que há um IPM contra o soldado P.C.S., que é acusado de ter agredido dois adolescentes próximo à estação da Luz (região central), em um dia que estava de folga e à paisana. "Nesse caso, há indício de crime, pois as vítimas passaram por exame de corpo de delito que comprovou as agressões." Segundo ele, apenas após esse fato o soldado entrou em licença. Texto Anterior: Soldado afirma ter sido espancado na Rota Próximo Texto: PM do Rio é preso em SP por roubo de carro Índice |
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