São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997
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CBV aposta nos árbitros

DA REPORTAGEM LOCAL

A aposta da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) é que os problemas com a implantação da regra, ainda em estudo pela Federação Internacional, se resolvam nas próximas rodadas da Superliga.
Para isso, apelou à promessa de punir com maior rigor os atletas que fizerem cera.
A CBV enviou aos clubes um comunicado sobre as medidas e pedindo apoio em "respeito ao público e ao espetáculo".
O efeito prático estaria sendo avaliado pela primeira vez na rodada de ontem à noite, com a realização de seis partidas.
Para tentar assegurar o êxito, a CBV designou para acompanhar as partidas em São Paulo o coordenador de arbitragem, Josebel Palmerim, e o responsável pela Superliga, Jorge Bittencourt.
Retardou, por enquanto, a intenção de eliminar o segundo saque, medida apontada por atletas e técnicos como forma mais eficaz de evitar a cera nos jogos.
Apesar de a regra ainda estar em estudo pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei), precisaria de autorização para eliminá-lo.
Ary da Graça Filho, presidente da CBV, não afastou a hipótese de recorrer à FIVB caso não consiga êxito em suas medidas.
O dirigente também põe em jogo parte de seu prestígio.
O Brasil é o primeiro país no mundo a adotar o limite de tempo em um torneio oficial.
A própria FIVB somente usará a regra na Copa dos Campeões, em novembro, e na Liga Mundial de 98. Mas a implantação definitiva só será decidida após o Mundial, em novembro de 98, no Japão.

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