São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 1997
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Missão secreta assegura lugar

DA SUCURSAL DO RIO

Pistas falsas foram espalhadas pela cúpula da CBF para que nem funcionários da entidade soubessem da viagem do secretário-geral Marco Antônio Teixeira e do supervisor Américo Faria. Eles chegaram ontem da França.
Teixeira estaria no exterior para um encontro sobre doping esportivo. Faria estaria de repouso em casa, no Rio, doente.
O principal motivo foi o temor de vazamento da informação, o que poderia favorecer Alemanha e México, que também queriam o Château de Grande Romaine.
Desde o início, a CBF manteve sigilo sobre a questão, embora reconhecesse que Chantilly, ao norte de Paris, era uma opção, descartada ao final.
Alguns jornalistas brasileiros viajaram ao local e produziram reportagens como se fosse certa a presença da seleção ali.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou não ter recebido proposta de qualquer prefeitura francesa para hospedar, gratuitamente, a equipe.
Os dois principais critérios para a escolha foram privacidade e localização. Não haverá hóspedes que não integrem a delegação oficial. Torcedores e jornalistas terão de procurar outros hotéis.
Nos dias que antecederam quatro partidas da Copa de 94, nos EUA, a seleção foi obrigada a ficar, por falta de alternativa, em hotéis não exclusivos. Após cada partida na França, o time voltará de avião para as proximidades de Lesigny, onde fica o hotel.

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