São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997
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Presidência não comenta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário da Comunicação Social da Presidência da República, Sergio Amaral, não quis comentar as críticas feitas pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) sobre a proposta do governo de auto-regulamentação da imprensa.
Segundo Amaral, a idéia do governo não é a de interferir no debate que está acontecendo no Congresso. "Cabe ao Congresso tomar as decisões que julgar mais importantes. Coube ao presidente apenas dar a sua opinião para contribuir com essa discussão", disse Amaral.
Segundo o secretário, oficialmente o governo só vai se pronunciar no processo quando lhe couber, ou seja, quando for necessária a análise para a sanção da nova lei.
Anteontem, Amaral havia dito à Folha que FHC discorda da adoção de uma legislação punitiva para a imprensa. O presidente afirmou que quer o Estado longe desse controle, que deve ser feito pela sociedade.
"A legislação rigorosa pode ser inibidora do exercício da crítica", disse FHC. "A imprensa teve, e tem ainda hoje no Brasil, um papel muito importante no exercício da crítica e esse papel não pode ficar afetado ou prejudicado."

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