São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 1997 |
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Bolsa de Nova York cai 1,67%
CLÁUDIA PIRES
Isso significa que o índice Dow Jones -que reúne as principais ações negociadas em Nova York- pode sofrer novas instabilidades nos próximos dias. Ontem, o Dow Jones refletiu mais uma vez os resultados negativos do Sudeste Asiático. A Bolsa de Nova York fechou com queda de 125 pontos, ou 1,67%. "Há uma grande preocupação com os mercados estrangeiros", diz Brad Weekes, analista da Donaldson Lufkin & Jenrette. Weekes diz que "o Brasil também preocupa, porque existem rumores de que seria o próximo alvo dos especuladores." Para os especialistas em ações, os investidores norte-americanos estão cautelosos e atentos às variações recentes registradas nos mercados asiáticos . Essa cautela deve evitar grandes compras ou vendas nos próximos dias, mas também pode tornar o mercado cada vez mais volátil. O índice vem registrando grande variação nesta semana, refletindo as constantes quedas do mercado asiático. Na última segunda-feira, a Bolsa chegou a cair 7,18%, maior queda desde o crash de 19 outubro de 1987. No dia seguinte, a Bolsa bateu recorde de alta, fechando com valorização de 4,7%. O Banco Central brasileiro está administrando de forma correta os reflexos da crise asiática nas Bolsas do país, diz Carlos Navis Guimarães, responsável pelas atividades da Lehman Brothers na América Latina. Para ele, "os gastos do governo foram necessários e devem servir para restabelecer a calma do mercado até o final do ano". A consultoria acredita que, apesar de continuar refletindo os resultados do Dow Jones e da Ásia, os mercados latinos têm condições de contornar os problemas das últimas semanas. com as agências internacionais Texto Anterior: Bolsas européias têm nova queda Próximo Texto: Agência de qualificação dos EUA 'rebaixa' 18 bancos de Hong Kong Índice |
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